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ADUNEB marca presença do 24J - Ato Nacional Fora Bolsonaro!



 O sábado (24) foi marcado pela disposição de milhares de brasileirxs que, novamente, ocuparam as ruas contra o governo Bolsonaro e suas políticas genocida e ultraliberal. Cientes de seu papel histórico, docentes da UNEB responderam ao chamado do sindicato e somaram forças ao movimento. Entre outras manifestações, a categoria esteve presente nos atos de Salvador, Barreiras, Jacobina, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro e Vitória da Conquista.

Além das pautas nacionais, a exemplo da necessidade de aceleração do processo de imunização da população e da luta contra a Reforma Administrativa, a ADUNEB também posicionou-se criticamente em relação ao governo estadual. As imposições, sem debate com a sociedade, do retorno de atividades presenciais nas escolas da rede estadual e da nova Reforma da Previdência dos servidorxs públicxs fizeram parte do protesto.

Na manifestação de Salvador, do alto do caminhão de som, a coordenadora geral da ADUNEB, Profa.  Ronalda Barreto, reforçou a necessidade de união de centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e outras organizações políticas para o impeachment de Bolsonaro. Ela defendeu também a Ciência, o SUS, as universidades públicas e as instituições públicas de forma geral.

Ronalda Barreto ainda fez um apelo aos deputados estaduais da Bahia para que impeçam, nesse momento, o início do ensino híbrido, que alterna as atividades presenciais e remotas. “Nós não podemos permitir que as escolas da Bahia sejam transformadas em escolas da morte. Quem defende a democracia, quem defende a vida, quem defende o povo brasileiro não pode ser a favor de abrir as escolas nesse terrível momento, sem o devido preparo”.  

Professor do Departamento de Ciências da Vida do Campus I, Túlio Alves, também discursou representando a ADUNEB. Ele ressaltou a questão das subnotificações de mortes por COVID-19 e afirmou que, na realidade, o número de óbitos é bem maior que os oficiais 550 mil. Segundo o professor, estima-se que mais de 200 mil mortes teriam sido evitadas se o Ministério da Saúde tivesse cumprido seu papel no combate à pandemia. 

Em todo o país, segundo os organizadores, foram registrados atos e protestos contra Bolsonaro em, aproximadamente, 437 municípios e 27 capitais. Manifestantes também fizeram atos contra o atual Governo Federal em dezenas de cidades do exterior. A expectativa é a continuidade e intensificação dos protestos até a queda do presidente genocida. 

Veja aqui o vídeo e aqui as fotos da participação da ADUNEB no 24J.