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ADUNEB discute Conjuntura e Pandemia: o genocídio do povo brasileiro



Nessa quarta-feira, 24 de março, Dia Nacional de Luta dos servidorxs, a ADUNEB, numa articulação entre a sua Coordenação de Relações Departamentais e a representação do sindicato, em Barreiras, realizou a live Conjuntura e Pandemia: o genocídio do povo brasileiro. Nesse dia, o Brasil ultrapassou a trágica marca de 300 mil mortes e a categoria se mobilizou em defesa da vida, da vacina, do emprego, do Auxílio Emergencial de 600 reais e pelo fora Bolsonaro. Os convidados foram Ronalda Barreto, Coordenadora Geral da ADUNEB, e o professor Gerson Argolo, representante do sindicato no Campus IX (Barreiras). A mediação foi de Nilza Martins, Coordenadora de Relações Departamentais da ADUNEB.  


A professora Ronalda Barreto começou sua fala abordando a conjuntura pré-pandêmica no Brasil do fascismo e de extrema desigualdade social e econômica. Destacou que durante a pandemia o Governo Bolsonaro encontrou terreno fértil para atacar os direitos dos trabalhadorxs, considerando que esse período, que requer o necessário distanciamento social para salvar vidas, desorganiza o movimento sindical e desarticula suas lutas. Com isso, a atual gestão do país toma iniciativas de precarização dos trabalhadorxs e de desmonte das políticas públicas. Outro ponto importante da fala da docente foi a vacinação e a pressão pela retomada do desenvolvimento da economia em detrimento da vida. Para evitar essas ações nefastas do governo, segundo a professora “a gente precisa unir os laços de solidariedade, o sentido de pertencimento de classe, conjugar as ações com os movimentos sociais e as entidades sindicais e fazer uma unidade na luta. Só nós, agora, podemos salvar as nossas vidas e só existe um caminho nesse momento, que é o impeachment do Presidente, que já foi inclusive denunciado por genocídio em tribunais internacionais”. 

Gerson Argolo falou sobre a necessidade do encaminhamento do impeachment do Presidente como medida de combate à pandemia. Destacou aspectos da desigualdade social e econômica que expõe a vida dos trabalhadorxs em busca de condições para sobreviver, a suspensão e a redução do valor do Auxílio Emergencial, o negacionismo e a leviandade na divulgação de tratamentos não comprovados cientificamente, além da visão meramente econômica do Governo. “Não é o patrão que vai para dentro dos espaços de trabalho, dos ônibus lotados. Eles irão mandar os trabalhadores (...) É importante que nós, que estamos na universidade, que temos algum tipo de influência na formação de opinião, continuemos defendendo o isolamento, o cuidado e, principalmente, a vacina rápida”, enfatizou Gerson. O professor encerrou falando sobre a importância de seguir questionando o governo despreparado do Brasil para enfrentar o cenário de pandemia. 

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