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Diretora do Campus de Itaberaba demonstra solidariedade aos terceirizados



 “Ninguém solta a mão de ninguém”. A conhecida frase que virou símbolo de solidariedade e resistência, encaixa-se na atitude de amor ao próximo manifestada pela diretora da Uneb de Itaberaba, Maeve Mascarenhas. Por preocupação com a possível demissão de funcionárias/os terceirizadas/os do Campus XIII, devido à crise orçamentária que impacta a Uneb, ela faz uma greve de fome por 24 horas, que acabará às 22h desta quinta-feira (06). 

Maeve faz questão de informar que a decisão da greve de fome foi pessoal, sem conotação política ou deliberação coletiva. “Faço isso porque são pessoas que necessitam muito desses salários. Por que sempre sobra para elas o prejuízo?”, desabafou a diretora, que também demonstra preocupação com a crise orçamentária da Uneb. “Os cortes com a educação têm sido fortes. O contingenciamento é imenso. Imagino o quanto está sendo difícil gerenciar a universidade com o orçamento atual”. 
 
As demissões que deverão ocorrer em meados de janeiro trazem, ainda, outro problema: a escolha por parte da gestora de quais terceirizados deverão ser demitidos. “É muito dolorido para mim. Há mais de dez dias não durmo direito. Tem funcionários com 15, 20 anos de trabalho junto ao departamento”.