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ADUNEB apoia protesto, desta quinta-feira (06), na Alba contra o aumento da alíquota da previdência



 A quinta-feira (06) será um dia estadual de luta dos servidores públicos da Bahia, com paralisações e mobilizações, contra o Projeto de Lei (PL) 22.971/18 do governo, que aumenta a alíquota da previdência estadual de 12% para 14%. Em Salvador, a partir das 13h, acontecerá manifestação na Assembleia Legislativa (Alba). O encaminhamento foi tirado na plenária ocorrida na quarta-feira (04), naquela Casa de Leis. Por falta de tempo hábil para aprovar a paralisação junto à categoria, a ADUNEB fará mobilização. No Campus I, pela manhã, acontecerá panfletagem e diálogo com a categoria, chamando todas e todos para a manifestação na Alba.

A coordenação da ADUNEB alerta para a necessidade de mobilização e empenho da categoria em defesa dos salários. De acordo com lideranças sindicais do movimento de resistência ao PL, o projeto poderá ser colocado em votação nesta quinta-feira, por isso a necessidade de ampla mobilização. “Sabemos que o governo tem maioria na Assembleia Legislativa. A única maneira de barrar mais esse ataque ao nosso bolso é a união dos sindicatos e das categorias. Por isso fazemos o chamado aos docentes que historicamente nunca fugiram à luta, afirmou Lilian Marinho, uma das coordenadoras da ADUNEB.
 
Resistência
 
Atendendo aos chamados dos sindicatos, nesta terça-feira (04), cerca de 200 manifestantes compareceram à atividade de mobilização na Alba. No local existiam representações de Sindsefaz, Sinpojud, Sindsaúde, APLB-Sindicato, Aduneb, Fórum das ADs, Sindipoc, Sintracom, CTB e Simpem. A expectativa dos organizadores para a próxima quinta-feira é que vários outros sindicatos se incorporem à luta, com a presença de centenas de servidores estaduais.

Coordenadora da ADUNEB, Ronalda Barreto, durante protesto no plenário da
Assembleia Legislativa  
 
Chega de desrespeito!
 
- O aumento da alíquota da previdência, na prática, será uma elevação da alíquota em 16,6%.
 
- Atual alíquota da Bahia (12%) já é maior do que em outros 19 estados do país.
 
- Segundo o Dieese, o aumento proposto só cobrirá 6% do déficit previdenciário. Pouco para o governo, mas um enorme prejuízo ao trabalhador que pagará a conta.
 
- Há quase quatro anos sem o pagamento da recomposição inflacionária, as perdas da categoria já chegam a cerca de 25,71%.
 
- Equilíbrio nas contas acontece por geração de emprego, renda e melhoria na arrecadação. 
 
REAJUSTE DA ALÍQUOTA DA PREVIDÊNCIA, NÃO! 
 
TRABALHADORAS/S/ES NÃO PAGARÃO A CONTA!