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EXERCÍCIO DE CÁTEDRA: A RAZÃO CONTRA O USO DA FORÇA



 A ADUNEB cumpre seu dever, na luta pela democracia e pelos interesses da classe trabalhadora, ao se posicionar contra os últimos acontecimentos, que buscam ferir a autonomia pedagógica crítica e reflexiva das universidades públicas. Ações coordenadas e espelhadas em todo o país sugerem que estudantes denunciem docentes em sala de aula. Tal atividade tem a função de amedrontar professoras e professores, colocar os estudantes contra os mesmos, gerar pânico e instabilidade às instituições de ensino.

A ação antidemocrática já atingiu mais de duas dezenas de universidades e seções sindicais. Grupos reacionários manipularam a realidade dos fatos e, por meio de denúncias, tentaram criminalizar as atividades acadêmicas e suas comunidades universitárias, revelando a onda de ódio e violência que assusta o país.
 
A ADUNEB repudia veementemente o denuncismo por parte dos setores conservadores, que visam fundamentalmente atingir a liberdade de cátedra e coagir as/os docentes. O sindicato ainda reafirma seu compromisso com a defesa da autonomia universitária, da garantia incondicional da democracia, da educação pública, gratuita, plural, inclusiva, popular, laica e de qualidade.
 
Na Uneb, os campi de Serrinha e de Paulo Afonso foram notificados pelo Ministério Público, entretanto, o STF julgou as intervenções improcedentes porque são contrárias à liberdade de cátedra, manifestação do pensamento e divulgação do conhecimento. Predominou a constitucional autonomia da universidade: a razão sobre o uso da força.
 
A coordenação da ADUNEB orienta que as/os docentes que forem constrangidas/os no exercício profissional devem encaminhar os casos à assessoria jurídica para ampla averiguação e defesa pelo e-mail juridico@aduneb.com.br.