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Assembleia unificada da Uneb avança na construção da Greve Geral e aprova duas paralisações



 A comunidade acadêmica da Uneb, nesta terça-feira (08), construiu mais uma importante página na histórica de luta da Universidade do Estado da Bahia. Em Assembleia Geral Unificada (A.G.U.) estudantes, técnico administrativos e docentes deliberaram por paralisações acadêmicas na Uneb, com portões fechados, nos dias 11 e 25 de novembro. Os protestos são contra a política de ataques do governo Temer à classe trabalhadora, além disso, também estão em concordância com a agenda nacional de paralisações e greves, organizadas em unidade por diversas centrais sindicais, entre elas a CSP-Conlutas.

A assembleia encaminhou ainda a ampla participação da comunidade acadêmica na passeata que acontecerá nesta sexta-feira (11), a partir das 6h da manhã, na região do Iguatemi, centro econômico da Salvador. Além disso, nas paralisações dos dias 11 e 25, protestos e mobilizações também acontecerão em articulações com as comunidades regionais, por todo o interior do estado, onde existam Campi da Uneb. As três categorias também somarão esforços para levar à Brasília o maior número possível de manifestantes, no dia 29 de novembro, momento em que um protesto nacional ocupará as ruas do Distrito Federal com milhares de pessoas.
 
De acordo com a diretoria da ADUNEB, entre os objetivos das paralisações nacionais estão aumentar as mobilizações, conscientizar a população e atrair cada vez mais categorias aos protestos, contribuindo assim para a construção da Greve Geral contra o governo Temer. Sindicatos, organizações políticas, movimentos estudantis, populares e sociais buscam a unidade de luta em defesa dos direitos trabalhistas, da educação e da saúde pública, contra o desmonte dos serviços públicos e da reforma da previdência, entre outros fatores.
 
Durante a A.G.U. as falas dos representantes das três categorias demonstraram muita disposição para a luta contra a política conservadora e reacionária de Michel Temer. A compreensão é que diante da crescente retirada de direitos, a exemplo da PEC 55 (antiga 241/16) que está em votação no Senado, o PL 257/16, as ameaças de reformas educacionais e da previdência, a Lei da Mordaça nas escolas, entre outras, a única saída é a intensificação dos protestos e a radicalização do movimento.
 
Juntos somos mais fortes!