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Fórum das ADs indica calendário de lutas pela revogação do Decreto 12.583




Reunidos na última quinta-feira, diretores da ADUNEB, ADUSB, ADUFS e ADUSC avaliaram o último decreto de contingenciamento imposto pelo Governo Wagner e indicaram um calendário de lutas pela sua revogação. A reunião do Fórum das ADs pautou, ainda, a necessidade da retomada das mobilizações para exigir do governo a retirada da cláusula intervencionista do Acordo de incorporação da CET e finalizar, assim, a campanha salarial 2010 com a conquista da incorporação. Na ocasião, foram discutidos também alguns possíveis eixos para a campanha salarial 2011.

Para os representantes das ADs, o decreto de contingenciamento teve um impacto muito negativo na categoria. Com este novo decreto, será o terceiro ano consecutivo que os professores poderão ter os direitos de promoção, progressão e mudança de regime de trabalho bloqueados.

O Fórum das ADs, considerando esta conjuntura, indicou um calendário de atividades pela revogação do decreto 12.583, em defesa da autonomia universitária. No dia 28 de março, após o retorno do recesso de final de semestre, a ADUNEB irá panfletar uma Carta Aberta à comunidade sobre as consequências do decreto para a Universidade. As demais ADs irão realizar essa atividade no dia 17 de março. Outra proposta, a ser discutida nas assembléias, é a realização de uma paralisação no dia 30 de março com ato na Governadoria pela manhã e a tarde na ALBA. Além disso, neste início de mês, a ADUSB e ADUFS pautarão, em suas respectivas assembléias, indicativo de greve. A próxima reunião do Fórum das ADs, 26 de março, irá avaliar o andamento das mobilizações. Essas atividades terão também como reivindicação a retirada da cláusula imposta pelo governo no Acordo de incorporação da CET.

Sobre a campanha salarial 2011, algumas propostas foram apresentadas pelas ADs, como a realização de estudos das perdas salariais acumuladas nos últimos anos, a comparação com o fato da Bahia possuir o maior PIB do Nordeste e os professores estaduais baianos possuírem o pior salário da região e os percentuais de reajuste que colocariam os salários das UEBAS entre os melhores do Nordeste.