Notícias

4 de junho: Dia estadual de paralisação em defesa das UEBA



O dia 4 de junho será um dia de paralisação das UEBA contra a política de contingenciamento do Governo Wagner.  A ADUNEB irá realizar um ato pela manhã, às 7h, com o fechamento dos portões da UNEB. À tarde, às 14h, a ADUNEB, ADUSC, ADUSB e ADUFS organizarão uma aula pública na Governadoria para denunciar a suspensão de direitos através dos decretos 11.436/2009 e 11.480/2009 e exigir concurso público para professores e funcionários e a revogação da lei 7176/97.


A aula Pública será ministrada pelo Professor Daniel Romero (CEFET-BA), organizador do livro "Marx: sobre as crises econômicas do capitalismo" e ativista da Conlutas. Com o pretexto da “crise”, o governo sucateia as UEBA cortando recursos, ataca sua autonomia, suspende concursos e impede docentes e funcionários de terem acesso a direitos, como o de Alteração do Regime de Trabalho. Na lógica do governo petista de Jaques Wagner, o servidor público é que deve pagar a conta da crise econômica provocada pelo capitalismo.


Dessa forma, cortes em investimentos importantes, como Educação e saúde, são realizados, enquanto banqueiros e empresários recebem incentivos financeiros do governo.


Em resposta a essa situação de ataque aos direitos dos trabalhadores e às UEBA, o movimento docente das quatro universidades estaduais da Bahia irão realizar esse dia de paralisação. A mobilização unificada entre ADUNEB, ADUSC, ADUSB e ADUFS denunciará o discurso falacioso da “crise”. Há outras saídas que não implicam no sucateamento do Ensino Superior Baiano. De imediato, como afirma o Fórum das ADs em carta à comunidade, é necessário a construção de uma política econômica que fortaleça as políticas públicas e a recuperação de empregos e salários.  A conta da crise não deve ser paga pelos professores e pela educação pública!


O dia de paralisação unificado foi aprovado na reunião do Fórum das ADs no dia 9 de maio, e referendado na assembléia da ADUNEB do dia 13 do mesmo mês. Na ocasião, a mobilização foi entendida como passo fundamental para denunciar o descaso do governo em relação á educação. Participe, juntos somos fortes!