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Manifestações na Europa voltam a se intensificar contra medidas de arrocho impostas pelo UE e FMI

Trabalhadores, estudantes e aposentados de países europeus, realizam novas manifestações contra o pacote imposto pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) e UE (União Européia).

Em Portugal cerca de 3 milhões dos 5,6 milhões de trabalhadores participaram da greve geral convocada pelas centrais sindicais nesta quarta-feira (25). A paralisação fez com que 90% dos vôos fossem cancelados. Profissionais da Educação também cruzaram os braços. Nos hospitais, os funcionários trabalharam em regime de emergência. Esta greve foi considerada a maior de todas as paralisações no país.

Enquanto Portugal realizava sua greve geral, no Reino Unido estudantes tomavam as ruas da cidade contra o aumento anunciado pelo governo nas mensalidades das universidades. Em Londres, mais de 20 mil pessoas realizaram manifestação no centro da cidade.

Simultâneo a estes protestos, o governo da Irlanda anunciava também a chegada do pacote que não difere muito do imposto em outros países europeus, ou seja, os protestos tendem a se intensificar ainda mais. No pacote irlandês, o governo irá demitir mais de 24 mil servidores públicos, o que representa 7% do total, além de reduzir o salário mínimo, aumentar impostos e cortar gastos com saúde e educação.

Diante destes pacotes redutores de direitos, os europeus não se intimidam e resistem; provam nas ruas que não permitirão que o FMI e a UE, que na crise deram bilhões a banqueiros e empresários, joguem nas costas da população a conta desta fatura.

Com informações do jornal Folha de S.Paulo