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Nota da ADUNEB- Paralisação de terça-feira (05) mantida!



 A diretoria da ADUNEB, em concordância com as orientações do ANDES-SN (leia aqui)  e da CSP-Conlutas (leia aqui), vem a público informar que foi mantida a paralisação das atividades acadêmicas da Uneb, com portões fechados, nesta próxima terça-feira (05). O protesto foi aprovado em assembleia geral da ADUNEB (leia aqui), nesta quinta-feira (30). 

A ADUNEB informa ainda que repudia a ação das centrais sindicais CUT, Força Sindical, CSB, UGT e NCST, que por decisão de diretorias, sem consultas às bases, decidiram cancelar a Greve Nacional. Mesmo diante da desistência das direções dessas centrais, inúmeros sindicatos e movimentos sociais e populares reforçaram a necessidade de continuar a construção da próxima terça-feira (05), como um dia nacional de paralisações e mobilizações. Entre essas organizações que manterão os protestos estão a CSP-Conlutas, o ANDES-SN, e as Frentes Povo Sem Medo (leia aqui) e Brasil Popular (leia aqui). Diante do exposto, a ADUNEB soma esforços com o campo combativo da esquerda e reafirma sua missão em defesa da classe trabalhadora. A diretoria do sindicato reforça o chamado a toda a comunidade acadêmica da Uneb, para participar das manifestações em defesa da aposentadoria e contra as retiradas de direitos trabalhistas e sociais.  
 
Assim que for definida a agenda de manifestações estaduais do dia 05, a ADUNEB fará ampla divulgação.
 
Leia abaixo a íntegra da nota do ANDES-SN.
 
NOTA DE REPÚDIO AO CANCELAMENTO DA GREVE NACIONAL DO DIA 5 DE DEZEMBRO DE 2017
 
A direção nacional do ANDES-SN vem a público manifestar seu repúdio à decisão tomada hoje pelas centrais sindicais CUT, CSB, CTB, Força Sindical, UGT e NCST de cancelar a greve nacional marcada para o dia 5 de dezembro.

Cumpre esclarecer que o ANDES-SN já havia discordado da convocação de GREVE NACIONAL, pois defendemos GREVE GERAL, conforme deliberações de nossas instâncias. Na mesma direção, nossa central sindical, a CSP-Conlutas, se manteve firme na posição de convocação da GREVE GERAL, por entender a necessidade de ampliar a mobilização e enfrentar de maneira consequente os retrocessos impostos pela burguesia e seu governo ilegítimo.
 
Imediatamente à deliberação da GREVE NACIONAL, o ANDES-SN iniciou a mobilização a partir de nossas seções sindicais e secretarias regionais na construção da mais ampla unidade para um novo grande dia de luta, marcado com greves, paralisações, mobilizações e atos públicos.
 
Hoje fomos surpreendidos por uma nota divulgada via redes sociais sobre a decisão autocrática da burocracia dirigente de seis centrais sindicais, de suspensão da GREVE NACIONAL no dia 5/12 sob a justificativa covarde de que “a Reforma da Previdência não será votada na próxima semana”. A decisão foi tomada sem sequer convocarem todas as centrais sindicais num grave ataque a unidade e à democracia do movimento.
 
O fato e sua justificativa levantam suspeitas. Perguntamos: como estas centrais sabem e têm certeza sobre a posição do governo? Estariam construindo um acordo com o governo ilegítimo às escondidas do(a)s trabalhadore(a)s? Não é esta uma postura espúria e de inequívoca traição de classe?
 
Para o ANDES-SN não há acordo possível quando se trata de retirada de direitos. Não aceitamos os ataques contra o(a)s trabalhadore(a)s e, em particular, contra o funcionalismo público e as instituições de ensino superior públicas. Não aceitamos cortes de verbas e a imposição de mais retrocessos nos direitos sociais. Basta de desrespeito para com o(a)s trabalhadore(a)s por parte dos governos e dessas centrais sindicais.
 
Repudiamos mais essa traição das centrais e convocamos nossa categoria a manter o dia 5 de dezembro como um dia nacional de luta com mobilização e paralisação, em articulação com nossa central sindical, a CSP-Conlutas, outras categorias e movimentos sociais, populares e estudantil, realizando atividades dentro das nossas universidades, institutos federais e CEFET e organizando atos nos estados em ampla unidade.
 
Brasília,  1 de dezembro de 2017
 
Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional