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Docentes da Uneb realizam diálogo com a comunidade neste sábado, 2 de setembro



 Os professores do Movimento Docente da Uneb, neste sábado (02), a partir das 9h, farão panfletagem e diálogo com a comunidade, que reside e trabalha próximo ao Campus I da universidade, no Cabula, em Salvador. O bate-papo será no cruzamento das ruas Silveira Martins e Estrada das Barreiras (esquina da Uneb). A diretoria da ADUNEB convida professores, estudantes e servidores técnicos a participarem da atividade deste sábado, que mostrará a importância da Uneb e a falta de comprometimento do governo estadual com a educação pública superior. 

Durante toda a manhã os professores irão dialogar com a população local sobre o fundamental papel da Uneb na assistência social, a exemplo dos atendimentos gratuitos na área da saúde; formação dos jovens e possibilidade de futuros mais promissores, além da atuação direta no desenvolvimento da Bahia. Localizada em 24 unidades, em todas as regiões do estado, a Uneb e seus professores e técnicos estão entre os maiores responsáveis pela socialização do conhecimento científico, da formação e informação às novas gerações. O universo acadêmico da Uneb é composto diretamente por uma comunidade de aproximadamente 30 mil pessoas, sendo 25 mil estudantes. São cerca de 150 cursos de graduação e 20 programas de pós-graduação.
 
A atividade deste sábado também reforçará a denúncia sobre a falta de vontade política, do governo Rui Costa, com os problemas da Uneb e das demais universidades estaduais da Bahia: Uefs, Uesc e Uesb. Mesmo com toda a importância das Ueba para o desenvolvimento do estado, os representantes do governador agem com descaso e se recusam a negociar a pauta de reivindicações 2017 da categoria docente (leia aqui). O déficit do orçamento, que desde 2012 é de apenas 5% da Receita Líquida de Impostos (RLI), tem provocado o desmonte das universidades. Entre outros problemas, há falta de infraestrutura e recursos financeiros para ensino, pesquisa e extensão; 299 docentes estão com seus processos negados de promoções e alterações de regime de trabalho; desde 2015 o governo não paga a reposição inflacionária, o que já corroeu os salários dos servidores públicos em quase 20%; todos os campi da Uneb continuam sem restaurante universitário e somente o Campus I possui posto de atendimento médico.
 
A luta é de todas e todas, pela qualidade e sobrevivência da Uneb e da educação pública superior. 
 
“Um mais um é sempre mais que dois”