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Entidades debatem educação pública e estratégias de combate à Lei da Mordaça



 Atenta à defesa da educação pública, gratuita, de qualidade, oferecida de maneira crítica e democrática, a ADUNEB sediou no sábado, 1º de julho, duas reuniões. A primeira realizada no período da manhã foi das representações das entidades que compõem o Comitê Estadual em Defesa da Educação Pública. Já no período da tarde, a atividade foi com os integrantes da Frente Baiana Escola Sem Mordaça. A ADUNEB atua ativamente da construção dos dois espaços, que nesse sábado contou com a participação da diretora nacional do ANDES-SN, Jaqueline Lima.

As discussões, entre outros assuntos, pautaram as estratégias para barrar a atual ofensiva conservadora, contra docentes e a educação pública de qualidade. As plenárias apontado que entre os desafios nacionais estão a ampliação e a consolidação dos comitês estaduais e municipais em defesa da escola pública e também das frentes escola sem mordaça. Para a diretora do ANDES-SN, Jaqueline Lima, as ações são fundamentais, pois, por meio das câmaras de vereadores, que segmentos reacionários da sociedade têm encontrado respaldo para promover leis municipais a serviço da amordaça e da criminalização dos professores. 

Enfrentamento
 
Apesar da ofensiva conservadora contra a educação pública, Jaqueline Lima, do ANDES-SN, ressalta que tem observado em todo o país a articulação de movimentos sociais e entidades políticas na construção de diversos comitês em defesa da educação. “Neste momento de recrudescimento do conservadorismo a unidade de luta é fundamental. Os setores reacionários têm objetivos bem definidos, e um desses é atingir diretamente as escolas públicas e os professores, como uma maneira de tentar apassivar a classe trabalhadora. Percebemos em todo o país uma grande reação nas ruas, afirmou a professora”.
 
Para a diretoria da ADUNEB, uma das conquistas dos professores na luta contra a mordaça e pela formação crítica foi o posicionamento do Supremo Tribunal Federal, que momentaneamente suspendeu a Lei da Mordaça que havia sido aprovada no Estado de Alagoas. Porém, ainda de acordo com a ADUNEB, a mobilização e a luta contra a mordaça precisam ser intensificadas. É necessário identificar os problemas nos municípios, nas escolas, nas delegacias regionais de ensino e fazer a denúncia. Não basta apenas atuar na defesa da educação, também é necessário contra-atacar.