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Pressão da classe trabalhadora faz Temer adiar a reforma da previdência



 Apesar do empenho do ilegítimo governo Temer em tentar aprovar ainda este ano a reforma da previdência social, a pressão da classe trabalhadora, dos movimentos sociais e sindicais sobre os deputados federais fez com que a discussão fosse adiada para fevereiro de 2017. A decisão foi divulgada nesta última quarta-feira (14).

De acordo com a informação oficial, o recuo do governo ocorreu porque os partidos aliados a Michel Temer (PMDB) avaliaram que não teriam forças dentro do legislativo para aprovar a reforma da previdência. Assim, a bancada governista fechou um acordo de adiamento da votação para fevereiro do próximo ano, com a criação de uma comissão especial que irá analisá-la na Câmera de Deputados.
 
Segundo a diretoria da ADUNEB, as medidas apresentadas pelo atual presidente da república têm enfrentado grande resistência nas ruas, dos movimentos de trabalhadores e da juventude. O adiamento da votação da reforma da previdência expressa uma vitória parcial das organizações da esquerda progressista; evidencia ainda a capacidade da classe trabalhadora em influenciar a agenda reacionária do governo Temer e do Congresso Nacional. 
 
Para o Movimento Docente, a reforma da previdência faz parte de um dos maiores ataques do atual governo aos direitos da classe trabalhadora, pois, se aprovada, mudará radicalmente as regras em vigor no tempo de contribuição e idade mínima para o direito à aposentadoria. 
 
Para barrar definitivamente a reforma previdenciária é necessário mais união e um acúmulo ainda maior de forças. É preciso que os vários segmentos da classe trabalhado: sindicatos, movimentos sociais, juventude e outras organizações políticas, avancem no diálogo e na construção de ações conjuntas em defesa dos trabalhadores e contra Temer. Juntos somos fortes!