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Protestos do dia 13 mostram que estudantes e trabalhadores não se calarão frente ao governo Temer



 A juventude e a classe trabalhadora, nesta terça-feira (13), data em que o Senado aprovou em segundo turno a PEC 55, mostram que não se calarão frente à política neoliberal do governo Temer. Protestos, paralizações e mobilizações aconteceram por todo o país contra a aprovação da PEC, que limita investimentos em educação e saúde por 20 anos. Em Salvador, o Movimento Docente da ADUNEB, outras organizações sindicais, políticas e sociais realizaram atividades durante todo o dia.

No início da manhã, em frente ao portão do Campus I da Uneb, vários docentes participaram de panfletagem, com carro de som e um café da manhã oferecido a quem passava pelo local. Durante a panfletagem, além da denúncia sobre a política de Temer contra os trabalhadores, todos eram convidados a comparecer no ato de protesto, que aconteceria à tarde no Campo Grande. De acordo com os professores, chamou a atenção a receptividade da população à atividade de mobilização. Inúmeras manifestações espontâneas de estudantes, idosos, trabalhadores de dentro dos ônibus, evidenciaram a revolta de parcela da sociedade contra a política de cortes do governo federal.  
 
Docentes durante panfletagem no Campus I

Já no período da tarde, centenas de manifestantes ocuparam as ruas do centro da cidade. A passeata seguiu do Campo Grande até a Praça do Fórum, no Campo da Pólvora. Munidos de bandeiras, cartazes, faixas e instrumentos musicais, coletivos estudantis e sindicatos marcharam contra a PEC 55. Conforme passava pelo centro da cidade, a caminhada recebia acenos de apoio dos moradores dos prédios, além disso, mais trabalhadores passavam a integrar o movimento e seguir a passeata. As várias falas de vinham do carro de som exigiam o Fora Temer e reforçavam que a classe trabalhadora não sairá das ruas. Para a diretoria da ADUNEB, é preciso continuar os protestos contra a PEC 55, assim como aumentar as mobilizações contra as reformas da Previdência e da Educação que, se aprovadas, também trarão enormes prejuízos à educação pública e ao conjunto dos trabalhadores.