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Corte de passagem docente – ADUNEB faz reunião com o líder do governo



 Para debater e buscar soluções para a questão do corte de passagens aos docentes, imposto pelo reitor da Uneb, José Bites, a diretoria da ADUNEB se reuniu na tarde desta terça-feira, 12.07, com o líder do governo, deputado José Neto. 

Durante a reunião, os representantes da ADUNEB explicaram ao deputado sobre a importância e o que representa a passagem docente para o funcionamento da universidade. Com êxito demostraram ao deputado que a aquisição de passagens se trata de uma atividade finalística, sem a qual a Uneb não cumprirá a sua função social, de estar em várias localidades do estado da Bahia, multiplicada em 24 campi, proporcionando informação e conhecimento a cerca de 30 mil estudantes.
 
A ADUNEB apresentou ao líder do governo duas propostas. A primeira é a tentativa de que o deputado medeie, junto à Casa Civil, a extinção do decreto que limita à aquisição de passagens, aos funcionários públicos, que atualmente só pode ocorrer para quem mora, no máximo, a 72 km do seu lugar de trabalho. A partir dessa exposição, o deputado ficou de marcar uma reunião com o subsecretário da educação, Nildom Pitombo. Posteriormente a discussão será levada à Casa Civil. 
 
Professores propõem soluções ao líder do governo sobre a questão
das passagens docentes
 
A segunda iniciativa da ADUNEB foi propor ao deputado uma lei estadual que garanta passe deslocamento aos professores da Uneb. O objetivo é que os mesmos possam utilizar transporte intermunicipal para exercer suas atividades profissionais na Uneb. Sobre esse ponto, o deputado ficou de debater com a Casa Civil e com a assessoria técnica para buscar possíveis soluções. Lei semelhante já existe, por exemplo, para os professores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que tem a mesma característica de multicampia da Uneb.
 
A diretoria da ADUNEB ressalta que a conversa já ocorrida com o representante do Tribunal de Contas do Estado, e agora com o líder do governo, foi na tentativa de busca uma solução ao problema. O sindicato reforça ainda que a reitoria da universidade, até o momento, não se manifestou de forma concreta sobre a questão, e tem optado por atacar a representação docente, enquanto a mesma busca caminhos para resolver a questão.