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Professoras/es das Ueba participam do Dia Nacional de Paralisação – 29 de maio

 Nos campi da Uneb os portões ficarão fechados e acontecerão atividades locais de reivindicação

Ação nacional, construída em conjunto entre CSP-Conlutas e várias centrais sindicais, é contra os ataques do governo Dilma aos direitos das/os trabalhadoras/es. Atividade também integra a Semana de Mobilização e Luta das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes), organizada pelo ANDES-SN

Nesta sexta-feira (29) acontece o Dia Nacional de Paralisação. Para reivindicar contra a política educacional, econômica e, sobretudo, os ataques do governo Dilma aos direitos das/os trabalhadoras/es, o país vai parar. Universidades, escolas, transporte público, rodovias, portos, fábricas, canteiros de obra e comércio de várias capitais e outras cidades pelo país participarão da reivindicação. Todas/os em unidade de luta mostrarão aos governos federal e estaduais que a classe trabalhadora não pagará a conta da crise. Na Bahia, as/os professoras/es das quatro universidades estaduais (Uneb, Uefs, Uesb e Uesc), em greve desde o dia 13.05, por melhores condições de trabalho e maior orçamento, somarão forças ao movimento. A indicação do Fórum das Associações Docentes é que todos os campi façam suas atividades de reivindicações locais. Na Uneb, tanto na capital quanto no interior, os portões ficarão fechados. O Dia Nacional de Paralisação é organizado pela CSP-Conlutas, CUT, CTB, Nova Central, UGT e Intersindical. A atividade das estaduais da Bahia também pertence à Semana de Mobilização e Luta das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes), organizada pelo ANDES-SN.

Neste dia 29, no campus I da Uneb, em Salvador, a partir das 7h, as/os professoras/es da ADUNEB farão panfletagem no portão da universidade. No período da tarde, às 14h30, somarão forças ao ato público que acontecerá em frente ao Iguatemi, e reunirá trabalhadoras/es de várias categorias e segmentos, sindicatos, partidos políticos, movimentos sociais e populares. Vários campi do interior também organizam atividades, a exemplo de Teixeira de Freitas, Eunápolis, Barreiras, Valença, Juazeiro, São Jesus da Lapa e Jacobina.

O Comando de Greve da ADUNEB conclama todas/os do Movimento Docente, assim como estudantes e servidoras/es técnicas/os para participarem das atividades desse Dia Nacional de Paralisação. As/os professoras/es ressaltam sobre a necessidade de construção da luta conjunta contra os ataques aos direitos da classe trabalhadora. Inúmeras pautas de interesse comum demonstram que a unidade de luta é possível e necessária, a exemplo das reivindicações contra as Medidas Provisórias 664 e 665, o PL das terceirizações, e o ajuste fiscal imposto pelo governo petista. A presidenta Dilma anunciou um corte de R$ 69 bi no orçamento, ação que irá impactar diretamente os setores sociais e a classe trabalhadora. 

No estado

Os ataques do governo federal aos trabalhadoras/es também acontecem na esfera estadual. Na Bahia, o governador Rui Costa (PT) deu um golpe nos 260 mil servidores estaduais, dividindo o reajuste linear da categoria em duas parcelas, o que gerou uma perda salarial de 3,18% ao mês no bolso do trabalhador. Devido ao descaso do governo com a educação pública superior, a greve das/os professoras/es das Ueba já dura duas semanas. Entre outros problemas, faltam docentes, técnicas/os, restaurantes e residências estudantis, materiais didáticos e infraestrutura em salas de aula e laboratórios. Intransigente na mesa de negociações, os representantes de Rui Costa se negam a discutir o aumento do orçamento para suprir as necessidades em ensino, pesquisa e extensão.

Para os professores da ADUNEB, é por meio da unidade na luta que será possível pressionar os governos, atrelados aos interesses políticos e econômicos dos setores dominantes, a atender as pautas da classe trabalhadora. Todas/os aos atos públicos neste dia 29 - Dia Nacional de Paralisação. Juntos somos fortes!

* Com informações da CSP-Conlutas

Arte: divulgação CSP-Conlutas