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ADUNEB debate Quilombolas no Brasil

 No Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, a ADUNEB promoveu a videoconferência Comunidades Remanescente de Quilombos no Brasil. A atividade contou como a palestrante Profa. Dra. Rosilda Nascimento Benacchio, pesquisadora e historiadora da Universidade Federal Fluminense. A transmissão das discussões foi disponibilizada para todos os departamentos e contou com a participação dos campi de Jacobina e Xique-Xique.  

Na abertura dos trabalhos, a diretor Prof. Euclides Santos Bittencourt da ADUNEB, como mediador da mesa, fez uma abordagem histórica e conceitual sobre quilombos no Brasil para contextualizar a temática.
 
Em sua fala, a professora Rosilda Benacchio trouxe reflexões gerais sobre a escravidão, sobretudo, a respeito das comunidades remanescentes de quilombos no entorno do estado do Rio de Janeiro. Segundo a pesquisadora, o panorama das titulações das terras das comunidades remanescentes de quilombos ainda está em processo inercial, cabendo o Estado apenas cumprir as normas da Constituição Brasileira.
 
A partir das discussões, o Sindicato, por meio da Diretoria de Gênero, Etnia e Diversidade pretende articular algumas ações a respeito da temática. Entre as mesmas estão a organizar de um fórum de debate na ADUNEB; propor, via Sindicato, que a universidade se aproxime das comunidades remanescentes de quilombos no entorno dos campi para mapear as dificuldades e diminuir os obstáculos; e aproveitar os saberes das comunidades remanescentes de quilombos, o conhecimento implícito, para aprendizagem e formulação de políticas públicas efetivas.
 
Professora Rosilda e diretores ADUNEB