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Movimento sindical e popular faz marcha em Brasília dia 24 de abril contra a política do governo fed

 Com o objetivo de defender os direitos sociais e trabalhistas e denunciar a política econômica do governo federal, no dia 24 de abril, a CSP-Conlutas, seus sindicatos e movimentos afiliados  e diversas organizações – A CUT Pode Mais, CNTA, Cobap, Condsef, CPERS e entidades nacionais e sindicatos locais – estão organizando uma grande marcha em Brasília.

Denunciar o ACE (Acordo Coletivo Especial), que está em análise pelo governo, e vai permitir a flexibilização de direitos; cobrar a anulação da reforma da previdência aprovadas com dinheiro do mensalão; moradia digna contra as remoções provocadas pelas obras da Copa estão entre as bandeiras da marcha.
 
Além de percorrer as ruas do centro de Brasília na parte da manhã, à tarde haverá reuniões com órgãos do governo e visita ao Congresso Nacional para levar as reivindicações dos trabalhadores.
 
Para o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Paulo Barela, a política econômica do governo federal vem privilegiando cada vez mais os lucros das grandes empresas, dos bancos e do agronegócio. “A consequência dessa política para os trabalhadores são a flexibilização de direitos, os ataques contínuos às aposentadorias e deixar, por exemplo, nas mãos do agronegócio e madeireiros a vida de trabalhadores rurais e indígenas, o que temos visto com isso são exploração e mortes”, avalia Barela.
 
Plenárias estão acontecendo em todos os estados, em diversas categorias de trabalhadores, para preparar as caravanas a Brasília. As entidades organizadoras esperam até 20 mil trabalhadores na capital federal no dia 24 de abril.
 
Bandeiras da marcha
 
- Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;
 
- Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;
 
- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;
 
- Em defesa dos servidores (as) públicos (as);
 
- Aumento geral dos salários;
 
Uma plataforma política foi aprovada pelas entidades que participam desta jornada:
 
- Contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) e a precarização no trabalho;
 
- Fim do fator previdenciário / Anulação da reforma da previdência de 2003 / Defesa da aposentadoria e da previdência pública;
 
- Reforma agrária já / Respeito aos direitos dos assalariados rurais / Apoio à luta dos trabalhadores do campo contra o latifúndio e o agronegócio;
 
- Em defesa do direito à moradia digna / Chega de violência contra pobres e negros;
 
- Em defesa dos servidores (as) públicos (as);
 
- Aumento geral dos salários;
 
- Adoção imediata da convenção 158 da OIT / Em defesa do emprego / Redução da jornada e trabalho, sem redução salarial;
 
- Em defesa da educação e da saúde públicas;
 
- Respeito aos povos indígenas e quilombolas;
 
- Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;
 
- Suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladores;
 
- Contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
 
- Contra o novo código florestal / Em defesa do meio ambiente;
 
- Contra toda forma de discriminação e opressão